Embora eu sempre falo que quero formar um time de futebol de salão com meus filhos, a curto prazo eles não faziam parte dos meus planos. Mas eis que o mundo dá voltas e nelas, muitas coisas acontecem. E assim sendo, comigo também aconteceram.
Nem bem recuperado do meu transplante de medula, meio sem cabelos e com inúmeras restrições, ele bateu à minha porta. Eu, de começo, meio desconfiado não acreditei. E quase que completamente sem chão ficaram meus pés: Sim, eu seria pai.
A notícia veio em Maio desse ano. A Fernanda (minha ex, ou minha atual namorada ou, como sempre penso pra mim e dificilmente eu digo pra ela, minha futura senhora Mrack), contou-me por telefone que estava grávida de 5 meses e, bom, eu seria o pai. Fiquei confuso e a "ficha" demorou a cair. Estranho para mim, e um caso à parte na medicina, uma vez que transplantados dificilmente mantem a fertilidade após as sessões de quimioterapia - o que aconteceu comigo em 2005.
Bem, chegando de histórias complicadas (que piada, até parece que essas histórias vão acabar um dia), o Joaquim Moisés Gewehr Mrack chegou no Dia do Gaucho, 20 de Setembro de 2006, as 15:25hs na cidade de Candelária, RS. É verdade que deu um susto antes de botar a cara no mundo, mas veio com saúde e trouxe uma alegria imensa para mim e para a Fernanda. Na verdade, não foi só para nós que ele trouxe alegrias, mas pra todo mundo que nos rodeia.
De momento não acreditei que eu, de bisneto, neto e filho, agora ocuparia também o cargo de PAI. Porém, conforme o tempo passa e as coisas andam eu aprendo pouco a pouco as tarefas dessa nova empreitada. Queria estar mais perto dele, é bem verdade. Poder abraçar um ser tão pequeninho e tão amável faz a gente esquecer qualquer outras coisa. E saber que ele será tudo aquilo que a gente ensinar, é uma tarefa maravilhosamente compensadora. Também queria estar mais perto da Fernanda e ajudar ela, porque afinal, as madrugadas em claro, as mamadeiras, as fraldas e tudo mais é ela que está encarando sozinha, longe mais de 200km de mim.
O que penso hoje? Penso em estar presente o maior tempo possível, tornar minha relação com a Fernanda a melhor possível, ganhar muito, mas muito dinheiro e dar ao Joaquim tudo aquilo que ele merece.
Posso ainda estar longe de conseguir isso mas, afinal, o mundo dá voltas.
Nem bem recuperado do meu transplante de medula, meio sem cabelos e com inúmeras restrições, ele bateu à minha porta. Eu, de começo, meio desconfiado não acreditei. E quase que completamente sem chão ficaram meus pés: Sim, eu seria pai.
A notícia veio em Maio desse ano. A Fernanda (minha ex, ou minha atual namorada ou, como sempre penso pra mim e dificilmente eu digo pra ela, minha futura senhora Mrack), contou-me por telefone que estava grávida de 5 meses e, bom, eu seria o pai. Fiquei confuso e a "ficha" demorou a cair. Estranho para mim, e um caso à parte na medicina, uma vez que transplantados dificilmente mantem a fertilidade após as sessões de quimioterapia - o que aconteceu comigo em 2005.
Bem, chegando de histórias complicadas (que piada, até parece que essas histórias vão acabar um dia), o Joaquim Moisés Gewehr Mrack chegou no Dia do Gaucho, 20 de Setembro de 2006, as 15:25hs na cidade de Candelária, RS. É verdade que deu um susto antes de botar a cara no mundo, mas veio com saúde e trouxe uma alegria imensa para mim e para a Fernanda. Na verdade, não foi só para nós que ele trouxe alegrias, mas pra todo mundo que nos rodeia.
De momento não acreditei que eu, de bisneto, neto e filho, agora ocuparia também o cargo de PAI. Porém, conforme o tempo passa e as coisas andam eu aprendo pouco a pouco as tarefas dessa nova empreitada. Queria estar mais perto dele, é bem verdade. Poder abraçar um ser tão pequeninho e tão amável faz a gente esquecer qualquer outras coisa. E saber que ele será tudo aquilo que a gente ensinar, é uma tarefa maravilhosamente compensadora. Também queria estar mais perto da Fernanda e ajudar ela, porque afinal, as madrugadas em claro, as mamadeiras, as fraldas e tudo mais é ela que está encarando sozinha, longe mais de 200km de mim.
O que penso hoje? Penso em estar presente o maior tempo possível, tornar minha relação com a Fernanda a melhor possível, ganhar muito, mas muito dinheiro e dar ao Joaquim tudo aquilo que ele merece.
Posso ainda estar longe de conseguir isso mas, afinal, o mundo dá voltas.